Penso que Maquiavel quem disse que se pode encarar a morte de um pai com compostura, mas o esbanjamento da sua herança leva-nos ao desespero. Como não pretendemos ser maquiavélicos, é a passagem de testemunho aqui na “Negócios Estrangeiros” que é sentida com algum desespero... O trabalho que temos agora pela frente, de não esbanjar a herança rica que nos é deixada pela direcção cessante, esse é visto com optimismo. O que não significa que não haja em nós um grau de inquietude. A revista ganhou, em apenas três números, o seu lugar no panorama das publicações portuguesas sobre diplomacia e relações internacionais. Manter a sua qualidade – não nos atrevemos sequer a almejar ultrapassá-la – é já em si um enorme desafio. Ao Nuno Brito e à sua equipa devemos a gratidão por se ter arriscado nesta aventura. Da equipa que se forma agora, esperarão os leitores uma revista que cumpra os objectivos que os primeiros números rapidamente alcançaram.

25 Ediçao Digital
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