O PRESENTE NÚMERO da Negócios Estrangeiros (NE) é o primeiro que sai sob a minha responsabilidade. Parte do material publicado estava preparado ou em curso de conclusão quando assumi as funções de Presidente do Instituto Diplomático, em Abril de 2008. Quis o Ministro Luís Amado que se regressasse à tradição de ser atribuída a um funcionário diplomático a direcção do Instituto, responsabilidade que traz consigo, por inerência, a direcção da revista editada pelo IDI. Nada aqui de notável, nem a própria expectativa quanto à qualidade do conteúdo, que se inscreve – espera-se – numa linha de continuidade. O que agora é publicado, resulta, também parcialmente, de compromissos e ajustes anteriores que teria sido ocioso e deselegante rever. Parece reforçar-se um interesse sustentado pelos temas da política internacional.

O espaço da NE pode constituir um local privilegiado para expor pontos de vista, avançar para esboços de trabalhos de maior fôlego, captar e registar interesses dispersos, nacionais e estrangeiros. De diplomatas, estudiosos, estudantes, docentes, jornalistas ou quaisquer outros cidadãos, que queiram deixar o testemunho da sua visão sobre o que se passa no mundo e se afigura relevante para avaliar a situação internacional. Não será mais do que continuar e, porventura, melhorar, o que foi feito até aqui. Como se diria em análise matemática elementar, não se pretende definir “pontos fora da curva”. Porém, opiniões mais ousadas, menos ortodoxas ou distintas do politicamente correcto serão bem-vindas.

 

13 Ediçao Digital
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