A revista Monocle visitou Portugal para descobrir as razões do sucesso da diplomacia portuguesa e escreveu um artigo com destaque na primeira página

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Nos últimos 20 anos, a diplomacia portuguesa ajudou a alcançar resultados invulgares para qualquer país, independentemente da sua dimensão internacional. Entre 1997 e 2018, Portugal foi eleito duas vezes (1997-1998; 2011-2012) como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. E neste período, vários portugueses conseguiram aceder a cargos de grande relevo internacional. De destacar, neste âmbito, as eleições de José Cutileiro como Secretário-Geral da extinta União da Europa Ocidental, de Durão Barroso como Presidente da Comissão Europeia, de António Vitorino como Diretor-Geral da Organização Internacional para as Migrações, de Mário Centeno como Presidente do Eurogrupo e de António Guterres como Secretário-Geral das Nações Unidas.

O Artigo da Monocle salientou o papel do Instituto Diplomático (Ministério dos Negócios Estrangeiros) na seleção e na formação dos diplomatas portugueses. Depois da aprovação nas exigentes provas de ingresso, os jovens diplomatas passam por um programa de formação que vai dos temas mais tradicionais, como a cultura, o comércio internacional ou a política externa, aos temas mais atuais como o terrorismo ou a cibersegurança. O artigo referiu ainda outros fatores de sucesso da diplomacia portuguesa, nomeadamente a colaboração e a concertação de esforços entre diplomatas nacionais, a experiência histórica em negociação e a vocação internacional de Portugal.

 


 Artigo Completo Intitulado "Academy Rewards"

Artigo na Monocle

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